O nome deste grupo é constituído por duas palavras com significado particularmente rico para nós e directamente relacionadas com a música que interpreta: a palavra Concerto era usada no Renascimento para designar conjuntos instrumentais ou grupos de vozes e instrumentos tocando simultaneamente; o Atlântico é a matriz, espaço e símbolo, via que possibilita no passado o sonho da expansão e o encontro de culturas e povos que nos enriquece o presente.
O Concerto Atlântico é formado por especialistas na interpretação de música dos séculos XV a XVII, utilizando instrumentos históricos (cópias de instrumentos da época) com critérios interpretativos que procuram valorizar aspectos da expressividade do reportório a que se tem dedicado.
É até hoje o único quinteto de Violas de Arco em Portugal com actividade regular, sendo os seus membros poli-instrumentistas e formando também actualmente o único coro de Charamelas no nosso país.
Tem realizado programas especiais com formações corais de adultos e crianças, bem como com actores e bailarinos especializados na dança renascentista.
Fundado e dirigido por Pedro Caldeira Cabral, o grupo, formado em 1991, tem efectuado inúmeros concertos no país. Tem além disso actuado no estrangeiro, nomeadamente Holanda (Utreque, Holland Festival, 1992), Marrocos (Rabat, 1992 e 1993), França (Paris, 1993 e 1994), Inglaterra (Londres, 1994) e Alemanha (Berlim 2007). O Concerto Atlântico tem-se também apresentado com alguma regularidade na Rádio (RDP Clássica, Portugal, VPRO, Holanda, BBC Inglaterra, Radio France, França, etc) e Televisão (RTP 2) e gravou um CD intitulado Meus olhos vão pelo Mar…

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